O governo baiano gastou R$ 2,8 milhões na construção do Conjunto Penal de Valença, que tem 5,4 mil metros quadrados de área. A unidade dispõe de galpão para que os presos possam trabalhar para empresas que empregam detentos.
O Presídio foi o primeiro da administração terceirizada no Estado e tem capacidade para 268 presos. A maioria dos internos que estão atualmente lá é de outros municípios.
Inaugurado no dia 27 de novembro de 2002, o Conjunto Penal de Valença completou sete anos de sua implantação no bairro da Baixa Alegre no final do ano passado e o que muitos temiam parece que está acontecendo. A maioria dos internos de alta periculosidade (latrocidas homicidas, etc) contam com as benevolências da Lei de Execuções Penais que permite ao preso cumprir 1/6 das penas e a partir daí são postos em liberdade obedecendo critérios, como regime semi-aberto e outras vantagens. Portanto, quem foi condenado a mais de 25 e 30 anos está sendo colocado em liberdade nos dois últimos anos, justamente quando a criminalidade começou a crescer de forma assustadora em Valença.
Não queremos afirmar que toda a onda de violência que está acontecendo atualmente no município possa ser atribuída a essa questão, mas é notório que o preso quando é posto em liberdade tem na cidade, parentes, e muitos deles passaram a residir em bairros periféricos do município.
Também sabemos que a grande maioria dos internos voltam a cometer crimes após ficarem em liberdade. Muitos inclusive são contemplados com indultos e aproveitam para fugir.
Pois é. O Presídio de Valença foi um verdadeiro “presente de grego”, para os valencianos.
Magno Jouber
Nenhum comentário:
Postar um comentário