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sexta-feira, 6 de agosto de 2010
PRESIDENTE DA ASTRAM DIZ QUE RIO UNA PRECISA SER DRAGADO
Romilson Muniz
Após matéria veiculada no Jornal a Tarde desta sexta-feira (06), Romilson Muniz, presidente da Associação de Transporte Marítimo (Astram) declarou que as possíveis deficiências encontradas no Terminal Marítimo de Valença, bem como para se evitar um possível colapso no transporte hidroviário de passageiros interligando Valença as ilhas de Cairu, principalmente Morro de São Paulo, Boipeba, Gamboa,Galeão e Garapuá, depende fundamentalmente da iniciativa do poder público municipal. Isso porque, qualquer alteração na estrutura do Terminal precisa da autorização da Prefeitura. É o que reza o contrato que a associação tem com o município.
A ampliação do terminal se faz necessária, haja vista que a demanda de passageiros, que antes estava quase que na sua totalidade sendo atraído para o Atracadouro, após as intervenções da Astram no terminal de Valença (colocação de câmeras de segurança, funcionamento 24 horas, limpeza, sanitários em bom estado e limpos etc), o turista está voltando a utilizar o terminal. Isso gera benefícios para o município, haja vista que esses turistas consomem produtos e serviços em Valença. Outra ação que incrementou o turismo, foi a criação de novas linhas marítimas saindo do terminal, principalmente com destino a Boipeba.
GARGALO
Romilson lembrou que o rio Una precisa urgentemente ser dragado, caso contrário, a navegabilidade poderá ficar inviabilizada. Segundo ele, o Ministério Público já autorizou o serviço, ficando a Prefeitura de Valença com a responsabilidade da sua execução.
As diversas solicitações feitas através de ofícios à Prefeitura até agora não foram liberadas. Seguindo se especula, o prefeito Ramiro Campelo pretende demolir o atual terminal e construir outro no bairro do Tento. Existe uma pendenga judicial entre a Astram e a Prefeitura, isso porque assim que assumiu o atual governo, o prefeito requisitou de volta o equipamento, mas devido a um contrato feito na gestão anterior, A Astram entrou na justiça que manteve a administração do terminal no comando da associação.
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