A Corregedoria Nacional de Justiça avalia que a situação do Judiciário baiano melhorou desde a inspeção realizada em novembro de 2008, quando o poder foi classificado como um dos piores do país.
A corregedora, ministra Eliana Calmon (foto), disse que o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ) está se esforçando para melhorar os serviços prestados à população.“O tribunal está fazendo o dever de casa com perfeição. As administrações de Silvia Zarif e Telma Britto foram empenhadas”, analisou.
A ministra está em Salvador para verificar se o TJ segue as determinações da inspeção de 2008. Sua boa avaliação se deve à extinção do Instituto Pedro Ribeiro de administração Judiciária (Ipraj), autarquia que geria o Judiciário na Bahia, e o fim de gratificações e adicionais que beneficiavam um grupo de servidores.
Contudo, o problema de lentidão no atendimento persiste. “O tribunal carece de servidores. A baixa produtividade persiste porque falta estrutura de trabalho aos juízes”.
Hoje, a corregedora e representantes da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República se reúnem com a presidência do TJ e integrantes da Secretaria de Reforma do Judiciário para discutir a informatização dos cartórios de registro civil.
O objetivo é que o registro de nascimento possa ser realizado nas maternidades, diminuindo a quantidade de crianças que deixam de ser registradas. O projeto, que ainda não tem data para começar, será testado na Bahia.
Fonte: Jornal Correio
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