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domingo, 14 de junho de 2009

Corpos explicam tragédia e ajudam a evitar outras

Profissionais envolvidos nas operações de resgate e de reconhecimento dos corpos já periciados do vôo 447 da Air France ouvidos por VEJA dizem que, ao contrário do que se especulou inicialmente, os ferimentos sofridos pelas vítimas fazem supor que o avião não explodiu e ou se desintegrou inteiramente no ar, ejetando os passageiros a grande altura sobre o oceano. É quase certo que o aparelho caiu na água, ainda com a fuselagem preservada – pelo menos em parte – e com muitos dos passageiros em seu interior. No momento da queda, todos os ocupantes do Airbus já estariam mortos por asfixia, causada pela rápida despressurização da cabine momentos antes da queda.

As primeiras informações fornecidas pelas análises dos corpos recolhidos no mar apenas começam a explicar as circunstâncias do desastre. Falta ainda encontrar respostas para dez questões técnicas sobre a sequência de acontecimentos que levaram o Airbus a se espatifar.

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