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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Leishmaniose afeta o Baixo Sul


Em entrevista agora há pouco ao repórter Ciro Pimentel da Rádio Rio Una FM (87,9) a diretora da 5ª Dires, Elizabeth Costa, alertou para o alto índice de incidência da leishmaniose no Baixo Sul da Bahia, principalmente os municípios de Taperoá, Ituberá e Camamu, mas todos os outros municípios que fazem parte da diretoria também apresentam casos da doença. Demonstrando preocupação, Elizabeth conclamou as pessoas a se envolverem em ações visando prevenir e orientar as pessoas quanto à doença. A diretora da 5ª Dires denunciou que grávidas e crianças de colo estão contraindo a doença. “Isso é grave, pois grávidas não podem se submeterem ao tratamento”.
Recentemente aconteceu na Câmara de Vereadores de Taperoá uma reunião para discutir possíveis soluções para a diminuição da doença na região. Segundo Elizabeth Costa, o Estado já está fazendo a sua parte e os prefeitos da região precisam participar das ações visando promover políticas públicas para frear o avanço da doença.
A leishmaniose ou leishmaníase ou calazar ou úlcera de Bauru é a doença provocada pelos protozoários do gênero Leishmania, transmitida ao homem pela picada de mosquitos flebotomíneos, também chamados de mosquito palha ou birigui. No Brasil existem atualmente 6 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.975 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil

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