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sexta-feira, 5 de março de 2010

Diana Farias contesta declarações de Gama

A presidenta da Câmara de Vereadores de Valença, Diana Farias em entrevista hoje ao meio dia no Programa direto ao Assunto da Valença FM/Clube de Valença, mostrou números que confrontam com as denúncias feitas ontem pelo vereador José Batista Gama contra a vereadora. Gama, foi à Rádio e colocou entre outras coisas que a presidenta da Câmara, em 2009, teria utilizado R$ 50 mil para compra de flores. Além dessa denúncia o vereador afirmou que a Câmara tem funcionários que não trabalham e disse que foram pagos em diária, cerca de R$ 120 mil. Em resposta, Diana, apresentando documentos (inclusive notas fiscais), afirmou que foram gastos pouco mais de R$ 6 mil com compra de flores; na realidade, os R$ 50 mil a que o vereador se referiu foram para custear todos os eventos realizados pela Câmara em 2009, incluindo ai, títulos de cidadão, confraternizações, aluguel de espaços entre outros. Diana se mostrou indignada com o que ela classificou como “declarações irresponsáveis e levianas”. Ainda segundo Diana, os gastos com diárias, verba de gabinete, gratificações antecederam a sua gestão e estão previstos em Lei. No final, emocionada, Diana reafirmou o seu compromisso de honrar com dignidade a sua função. “Todas as nossas contas estão à disposição da sociedade e na próxima semana, essas contas estarão postadas no site da Câmara” (que ainda está em manutenção), disse a vereadora.

CRISE INSTITUCIONAL
Há muito que os vereadores vêm debatendo fórmulas para ajustar e estruturar o Legislativo valenciano. Quando em 2005, houve uma redução de 15 para 10 vereadores em Valença, e o repasse permaneceu o mesmo, o então presidente da Casa, Bartolino de Jesus realizou uma série de ações, inclusive com a construção de mais sete gabinetes, que somados aos três existentes, foram destinados aos vereadores. Com isso, algumas vantagens foram oferecidas, como a verba de gabinete. Agora, com a provável diminuição do duodécimo de 8 para 7%, ajustes se fazem necessários. Com isso, a presidenta resolveu, aconselhada pelo seu setor jurídico, demitir os assessores, haja vista que o limite de gastos com pessoal iria ultrapassar o exigido pelo TCM, que é de no máximo, 70% dos repasses.
O impasse está criado e ira de alguns vereadores veio à tona e muita “roupa suja ainda tem para se lavar”.
Magno Jouber

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