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sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Fim de aliança: Governo tem agora duas secretarias, três empresas e 500 cargos para atrair novos aliados

As duas secretarias de Estado (Infraestrutura e Indústria e Comércio), além das seis empresas e dos cerca de 500 cargos deixados pelo PMDB, segundo dados atualizados ontem pelo secretário estadual de Relações Institucionais, Rui Costa, devem ser utilizados pelo governo a partir de agora para fortalecer a relação com os atuais aliados e investir na atração de novos parceiros políticos já com vistas a 2010.
Depois que fechou o apoio do grupo do conselheiro Otto Alencar, do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) à sua sucessão, na semana passada, o governador Jaques Wagner (PT) deve agora buscar fortalecer ainda mais o PP, que já tem a secretaria de Agricultura, e fazer uma nova ofensiva sobre o PDT, do deputado federal Severiano Alves, e o PTB, comandado na Bahia pelos ex-deputados Benito Gama e Jonival Lucas Jr.
A idéia é evitar que os partidos se componham com o ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), que contaria com a simpatia tanto de Severiano quanto do PTB. Severiano já tem posições na Prefeitura de Salvador e não teria sequer sido procurado quando o governo trocou esta semana o secretário de Educação - pasta pela qual o PDT tem uma verdadeira tara -, num sinal de que as costuras com seu partido podem estar sendo executadas diretamente com a cúpula da legenda.
O PDT é comandado nacionalmente pelo ministro Carlos Luppi (Trabalho), a quem, pela condição de auxiliar de Lula, o governador teria acesso fácil. Na possibilidade de entendimento com Wagner, o partido deve ser usado para filiar um conjunto de parlamentares que acompanha o governo, mas se encontra disperso em várias legendas, e até o conselheiro Otto Alencar, que deve se desligar do TCM para candidatar-se ao Senado na chapa do governador.
Informações do Política Livre.

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