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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

AUDIÊNCIA PÚBLICA: denúncias de vereadores são minimizadas por prefeito


Em Audiência Pública que terminou agora a pouco na Câmara de Vereadores de Valença, o prefeito Ramiro Queiroz (PR), contou com um plenário cheio, - mais uma vez com grande número de funcionários públicos - respondeu à uma enxurrada de perguntas dos vereadores presentes, com destaque para as denúncias do vereador Antônio Barreto (PSB) que insistiu em retificar as denúncias feitas anteriormente em Plenário e entregues ao Ministério Público Estadual. Afirmando ter provas de superfaturamento em pagamentos de materiais para a Praça Admar Braga Guimarães e supostas reformas em escolas públicas que, após fiscalização por parte do vereador não se comprovou, Barreto quis saber o que foi feito com o dinheiro, supostamente desviado. Ramiro minimizou as denúncias afirmando que “não preciso desviar recursos tão insignificantes, tem outras maneiras mais fáceis de passar a mão no dinheiro público”. Para exemplificar, Ramiro citou a economia feita com a limpeza pública, que, segundo ele, na gestão anterior custava R$ 169 mil e hoje é de apenas R$ 59 mil. Segundo o prefeito, as denúncias do vereador não são verdadeiras, haja vista que as escolas denunciadas tiveram as suas reformas feitas posteriormente e o material pago pela Prefeitura e que não foram localizados na Praça Admar Braga Guimarães, foram relocados para a Praça da Lapa. O vereador Jorge Góes retrucou, afirmando que não se paga por serviços sem esses terem sido realizados.

TRANSPORTE PARA O GUAIBIM E VINDA DE SUPERMERCADOS
Segundo Ramiro, a Prefeitura já está colocando a linha Valença – Guaibim para ser leiloada com vistas a sua regularização. Ele disse que o transporte para a localidade será feito através de duas categorias de veículos, uma chamada de Classe “A”, que teoricamente seria mais caro e direcionado ao turista e o classe “B”, para trabalhadores, nativos e pessoas mais humildes.
Sobre a polêmica estabelecida em relação ao não fornecimento de alvará de funcionamento para a Rede de Supermercados Wal Mart (Bompreço), Ramiro alertou para os futuros gestores sobre os problemas de se instalarem na cidade várias filiais de grandes redes. “Essas empresas não pagam um centavo de imposto em Valença, todos são pagos na fonte”, disse. Segundo Ramiro, em nenhum momento foi colocado dificuldades para que uma loja do Bompreço se instalasse na Orla da Cidade. A Prefeitura quis apenas que os donos do empreendimento construíssem um estacionamento, e para isso, teria que indenizar três quiosques no valor de R$ 200 mil. “O local não comporta um empreendimento desse porte sem essa estrutura mínima”, afirmou Ramiro. No final, o prefeito sugeriu que se fizesse uma audiência Pública para tratar do problema.

AEROPORTO
A presidenta da Câmara Diana Farias (DEM) questionou o prefeito sobre a reativação do Aeroporto de Valença. Ramiro respondeu que ele está viabilizando um empreendimento de porte internacional para atrair o turista que viaja de avião. “primeiro a gente precisava do aeroporto para fazer com que esses empreendimentos viessem para Valença”, disse.

PARQUES
Segundo o prefeito, os parques que estão sendo construídos pela Prefeitura têm um custo baixo (cerca de R$ 15 mil cada), e mesmo assim, algumas empresas doaram alguns equipamentos.

ACÁCIA
Segundo o prefeito, a sua iniciativa de chamar a atenção para o cultivo da planta acácia já rompeu fronteiras. Ramiro afirmou que já possui 700 mil mudas da planta e que com oito anos, cada planta estará valendo R$ 200. ”Já é um movimento nacional”, comemora.

A AUDIÊNCIA
Sobre os números apresentados por Cleide Silva, da Empresa de contabilidade Conpec, durante a Audiência Pública, os índices exigidos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, segundo a empresa, estavam todos dentro dos limites. Estavam presentes na Audiência, além do prefeito Ramiro Queiroz, o vice-prefeito Mário César, a presidenta da Câmara Diana Farias (DEM), os vereadores Bertolino de Jesus (PR), José Batista Gama (PRP), Reginaldo Araújo (PP), Antônio Barreto (PSB) e Jorge Góes (PMDB), e mais alguns secretários municipais e funcionários da PMV.

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