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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Sete de Setembro em Valença. Muita festa e muito pagode


O Sete de Setembro em Valença foi marcado pela quase inexistência do espírito cívico. O desfile, que comemora os 187 anos de Independência do Brasil, aconteceu no período da tarde e em um novo trajeto (saindo da Rua Maestro Barrinha e retornando pela Orla), foi sucesso de público e participação, porém muito desorganizado, com paralisações em todo o percurso; na passagem pela Orla, as poucas alas que tentavam preservar a identidade, com toques de corneta e a percussão características do Sete de Setembro, foram abafadas com o som de pagode e arrocha que saiam dos quiosques, fazendo com que os alunos que participavam do desfile, se requebrassem ao som de músicas de cantor de arrocha Silvano Sales, entoadas por músicos locais. Ao retornar ao palco, armado próximo ao Colégio Gentil Paraíso Martins, onde se encontrava o prefeito Ramiro Queiroz e sua equipe, o som predominante foi o pagode do grupo SaydeBamba. Logo em seguida, uma banda de percussão local, formada por jovens, entoou o Hino Nacional ao ritmo do Olodum, com todos se requebrando. Para finalizar, mais pagode, com uma banda de Nazaré das Farinhas. Tudo isso, assistido por educadores e pais de alunos.
Não se fazem mais Sete de Setembro como antigamente e depois querem cobrar civismo desses jovens, quando a única data representativa da nossa Independência e que deveria significar o respeito à Pátria, se transforma em carnaval.
Magno Jouber

Alunos desaprovam mudança de horário
Todos os alunos e professores consultados por nossa reportagem reprovaram a mudança de horário imposta pela administração municipal para o sete de setembro deste ano. Apesar de inegavelmente a participação popular ter sido bastante significativa, quem desfilou, preferia que a tradição do desfile continuasse como antes, ou seja, pela manhã.

Valença deve está uma maravilha
Sempre em ano eleitoral, durante o desfile do Sete de Setembro aparecem os famosos “excluídos”. Neste ano, nenhum “grito” dos ditos “excluídos” foi ouvido. Das duas uma. Ou Valença vai às mil maravilhas, ou a oposição, minorias e outras classes fazem protesto apenas com fins eleitoreiros.
Magno Jouber

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