O clima voltou a esquentar durante as sessões realizadas na Câmara Municipal de Valença. Após um período de debates menos acalorados, os vereadores voltaram a discutirem nesta terça-feira (04) vários projetos polêmicos. O Projeto de Lei de nº 28/2010 de autoria do Poder Executivo que modificava outro projeto, pedindo à Câmara autorização para doação de área de terra no Guaibim para a implantação de um núcleo da Universidade Federal do Recôncavo (UFRB)
foi o que causou maior polêmica. O projeto anterior, votado e aprovado pela Câmara em 2009, pedia autorização para doação de uma área de terra com cerca de 7 mil m2. O Executivo enviou outro projeto, o de nº 28/2010, modificando um artigo do primeiro, onde a área doada seria de 5 mil m2. O vereador Reginaldo Araújo questionou o motivo da redução pedindo justificativa. Como o projeto foi enviado à Câmara em regime de urgência, não poderia ser pedido vistas, tendo que ser votado. A presidenta da Câmara, vereadora Diana Farias, estranhou o pedido de redução da área em questão e chegou a uma brilhante conclusão: o terreno doado pela prefeitura no ano passado, ou não existia, ou a documentação ainda não estava em nome da Prefeitura. Resultado: os vereadores aprovaram uma doação de área de terra fantasma para a UFRB. Mesmo assim, o projeto foi votado e aprovado por unanimidade.
Todos os vereadores foram unânimes em exigir, daqui para frente, documentação que comprove o teor dos projetos votados.
MAIS POLÊMICA
Ao apresentar moção de ao deputado Marcos Medrado por ter retomado as rádios Valença FM e Clube de Valença e abrir espaço a toda comunidade, o vereador Bertolino de Jesus (PR) levantou mais uma polêmica na Câmara. O vereador Jairo Baptista (PMDB) pediu que o autor da moção explicasse os motivos que da frase “abrir espaço a toda comunidade. Bertolino explicou que foi atacado pela emissora, pediu cópia da fita, mas não foi atendido. Segundo o vereador, ele estava proibido de dar entrevistas nas emissoras. Todos os outros vereadores disseram que nunca tiveram esse problema, nem com a direção do professor Dário Loureiro, nem com a atual direção das Rádios. O vereador Jorge Góes (PMDB, único a votar contra a moção, não concordou com o colega. “Vou votar contra. “O deputado Marcos Medrado é mais um copa do mundo, que só aparece em Valença de quatro em quatro anos”. Disse Góes
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