O diretor-geral da Agerba, Renato Andrade, afirma que tentou buscar meios para reformar o píer do Terminal Náutico, mas o Departamento de Infraestrutura de Transportes (Derba), responsável pela execução de obras de transporte no Estado, não possui previsão orçamentária para a reforma. "E eu não posso realizar. A Agerba não toca obras", disse. A saída encontrada foi realizar uma licitação com o fim de contratar uma empresa para gerir o terminal. A vencedora ficará responsável pela reforma e manutenção de toda a estrutura física, e pela operacionalização do sistema, e será remunerada com taxas de utilização do serviço, de forma similar às Rodoviárias. Enquanto a seleção não é realizada, Andrade admite que fará uma contratação temporária para manter o sistema em funcionamento. A TWB, empresa que opera o sistema Ferry-Boat, será uma das empresas convidadas. O gestor assegura que a administração do terminal nada tem a ver com as linhas hidroviárias. Ele assegura que há um projeto de lei a ser encaminhado para a Assembleia Legislativa que regulamenta o transporte hidroviário na Bahia, pois atualmente as embarcações não possuem licenças para realizar o serviço. Após a aprovação da proposta, haverá diversas licitações para as hidrovias, o que afasta o boato de que a TWB poderia monopolizar todo o transporte marítimo entre Salvador e a Ilha de Itaparica.
Informações do BN
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