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sexta-feira, 25 de junho de 2010

O SONHO E O PESADELO DOS BRASILEIROS

Este ano temos os dois tsunamis. Até a partida final para o Brasil, que pode ser na quartas de final, na semifinais ou na final, lá vai o brasileiro sonhando com um troféu no qual jamais tocará nem dele terá um grama do ouro para amenizar suas agruras. Passado o futebol mundial, e mesmo ainda enquanto durar a parte final da competição, vem a campanha eleitoral. Promessas, xingamentos, mais promessas e meras ilusões.
Quando, finalmente, os brasileiros acordarem, com hexa ou sem hexa, com Lula ou Serra, perceberão que continuam amargando filas enormes para tentar vaga num hospital público, que a qualidade do ensino público continua de mal a pior, que o esgoto a céu aberto na sua favela continua jorrando, que a juventude continua tombando vítima de balas, que o salário mínimo é uma piada de pouco mais de 500 reais e que a vida, para a maioria da população desta terra tropical, continua uma rotina infindável de desilusões, de promessas de bilhões que nunca chegam, de tostões que se vão. E aí vamos esperar uma nova eleição, uma nova Copa (êpa, vai ser aqui!) e assim por diante, até o cemitério.

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