Páginas

sexta-feira, 16 de julho de 2010

MARÍTIMOS QUEREM IGUALDADE DE CONDIÇÕES PARA DISPUTAR LICITAÇÃO


O Auditório da Câmara de dirigentes Lojistas de Valença (CDL) ficou lotada para a realização de Audiência Pública que aconteceu na noite desta sexta-feira (16) para discutir o Projeto de Lei 18.730/2010 visando a regulamentação do transporte hidroviário de passageiros da Bahia. Marítimos de todo o Baixo Sul, além de Mar Grande, Ilha de Itaparica, Paranama e outras localidades tiveram a companhia da Associação de Transporte Marítimo (Astram), Associação Comercial de Vera Cruz e a Delegacia Distrital do Sindilojas de Itaparica, Salinas, Vera Cruz e Nazaré, para tirar dúvidas junto aos representantes da Agerba, Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa da Bahia. O deputado estadual Zé Neto (PT) conduziu os trabalhos que contou ainda com o deputado federal Marcos Medrado (PDT), a presidente da Câmara de Vereadores de Valença, Diana Farias (DEM), o vereador de Cairu Antônio Costa Damascena (PR), Romilson Muniz (Astram), Jorge Couceiros (Agerba), Antônio D Castro (CPBA) e o secretário de Turismo de Cairu Júlio César.
O deputado Zé Neto ressaltou a luta em defesa de um Projeto de Lei que atenda as reais necessidades dos marítimos. A presidenta da Câmara de Vereadores de Valença, Diana Farias disse que “quem vai dizer aos deputados e a Agerba o que realmente venha a atender a classe, são os marítimos, legítimos representantes”. O comandante Antônio D Castro recebeu calorosos aplausos ao dizer que “a Marinha não vê clandestinidade no transporte hidroviário de passageiros, todos são devidamente fiscalizados e autorizados pela CPBA”. Em um discurso contundente, Romilson Muniz Destacou a organização dos marítimos e culpou a Agerba por estar privilegiando “a empresa maldita” em detrimento das associações que estão fora do sistema oficial do governo. “Vou dizer aqui a todos o que o marítimo pensa: uma empresa que vem de fora recebe incentivos e crédito fácil, enquanto a gente não possui o mesmo privilégio. Queremos a regulamentação, mas queremos com igualdade de condições para disputar a licitação”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário