quinta-feira, 15 de julho de 2010
Vereadores protestam contra atendimento das agências bancárias de Valença.
Na Sessão da Câmara realizada no dia 06/07, o Vereador Antônio Barreto Silva (PSB) fez duras críticas à péssima qualidade no atendimento por parte das agências bancárias de Valença. Para ele, é uma vergonha e um desrespeito imposto aos usuários. “É decepcionante e constrangedor para um cidadão de bem utilizar os serviços bancários de Valença, seja ela pública ou privada. A agência do Bradesco em nossa Cidade é um caso típico de desrespeito. Leva-se mais de cinco horas para se resolver coisas simples”, ressaltou Barreto e complementou dizendo que o Prefeito precisa se posicionar. “Nós temos leis que normatizam esses abusos, mas temos um Prefeito fraco, sem coragem e sem sentimento pelo povo. Precisa-se de firmeza para dizer a essas agências que nossa população merece respeito. O que as agências do Banco do Brasil, Bradesco e Caixa Econômica fazem conosco é uma vergonha. Estamos sendo oprimidos por instituições que ganham milhões e milhões de reais sem dar o mínimo de retorno para a sociedade”.
Em aparte, o Vereador Reginaldo Araújo (PP) solicitou da Presidência que entrasse, através da Procuradoria Jurídica da Casa e em nome de todos os vereadores, com uma representação no Ministério Público contra essas agências bancárias, assim como foi realizado na Capital do Estado e já surtiu efeito benéficos para a comunidade soteropolitana.
Também em aparte o Vereador Jairo de Freitas Baptista (PMDB) disse que não é agora que a Câmara deve entrar na justiça, mas sim o cidadão, pois toda vez que faz isso é certo que ganhará, entretanto o que vem faltando, em sua opinião, é a coragem, não só do atual Prefeito, mas de todos que passaram, em multar as agências diariamente por essa falta de respeito, pois assim rapidamente apareceria um diálogo por parte das agências. O Edil ressaltou ainda que o grande “vilão” dessa história é o Bradesco. “Havia em Valença cinco agências quando os habitantes não passavam de 50 mil, e hoje com mais de 100 mil temos apenas quatro agências. O que tem que se fazer é discutir-se um novo tempo de atendimento. Quinze minutos é pouco e uma hora é demais, portanto teria que se chegar a um consenso, talvez de trinta minutos em dias de pico, para que o banco tivesse condições de cumprir e se não cumprir a justiça será rápida e ágil para esses casos. Todo cidadão que se sentir prejudicado pode entrar na justiça e requerer seus direitos”, finalizou Baptista.
Fonte / Autoria: Aécio Flávio - Diretor de Secretaria / fotomontagem: Aécio Flávio
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