Mais da metade dos casos de leishmaniose (56.8%), registrados pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) em 2010 estão concentrados nos 14 municípios que compõem o Território de Identidade do Baixo Sul. De janeiro a julho, foram notificados 2.961 casos da doença em todo o estado. O Baixo Sul (veja abaixo relação dos municípios e os números) registrou 1.684 novos casos.
Segundo a Direção da Direc 5, os casos estão concentrados na zona rural.
Apesar de as ações das secretarias municipais terem se intensificado, inclusive com a implantação de um centro de referência para tratamento da doença em Presidente Tancredo Neves, os números continuam preocupantes. Com exceção de Cairu e Aratuípe, todos os outros municípios do Território continuam apresentando números muito superiores aos registros no estado e próximos dos registrados em 2009 quando ocorreram 3.701 casos. Sendo que somente em Taperoá, 600 pessoas contraíram a doença.
A leishmaniose é uma doença infecciosa, não contagiosa, que provoca úlceras na pele e mucosas. É transmitida ao homem pela picada das fêmeas de flebotomíneos infectadas. O SUS oferece tratamento específico e gratuito para a doença. O tratamento é feito com uso de medicamentos específicos a base de antimônio, repouso e uma boa alimentação
Ocorrências de casos de leishmaniose nos municípios do Baixo Sul
Valença 198
Aratuípe 03
Camamu 166
Cairu 05
Gandu 35
Igrapiúna 50
Ituberá 313
Jaguaripe 03
Nilo Peçanha 82
Piraí do Norte 29
Presidente Tancredo Neves 287
Taperoá 223
Teolandia 180
Wenceslau Guimarães 110
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