Deu em A Tarde: “Há muito já se dizia que a Polícia Federal (ao que se falava) executava em sigilo investigações batizadas de ‘Operação Espigão’, cujo foco era um arcabouço de supostas negociatas envolvendo questões imobiliárias em Salvador, num imbricamento de empresários e autoridades municipais. E que a ex-secretária do Planejamento da Prefeitura, Kátia Carmelo, já tinha ido depor.
A entrevista que Kátia Carmelo deu ontem a A TARDE enfim botou luzes no caso. Em síntese, ela disse que no entorno do prefeito João Henrique montou-se um ‘esquemão’ que já teria lesado o município em mais de R$ 500 milhões através de cessões irregulares de autorizações para se construir prédios na orla de Salvador.
E apontou Ricardo Araújo (assessor do prefeito), Cláudio Silva (superintendente da Sucom) e Alcebíades Barata, empresário, como diretamente envolvidos. Ainda deu a dica: – É só olhar a evolução patrimonial deles. O caso só veio a lume por causa da prisão do blogueiro João Andrade Neto (do site Pura Política). Por um detalhe.
As informações que ele usava para extorquir (ou tentar), e Barata era um dos alvos, não se invalidam por causa do suposto uso criminoso delas. João caiu atirando, Kátia Carmelo se viu ameaçada, falou, e disso brotaram luzes sobre o episódio nebuloso. Não foi o que João quis, mas ele acabou prestando um serviço ao interesse público.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário