A Bahia é agora o estado brasileiro mais bem pesquisado em termos de aerolevantamentos geofísicos (pesquisa aérea para localização de reservas minerais). O Estado teve esse avanço com os dois levantamentos deste tipo que a CBPM começa a realizar nas regiões de Ipirá-Ilhéus e Porto Seguro-Caravelas, potencialmente ricas em níquel, ferro, titânio, ouro e cobre, entre outros minérios.
A Companhia Baiana de Pesquisa Mineral – CBPM está iniciando a execução dos dois novos Levantamentos Aerogeofísicos no Estado da Bahia, que fazem parte do Programa de Cobertura Aerogeofísica do Estado da Bahia, iniciado em 1975, e que visa dotar o estado de uma infraestrutura geológica/geofísica básica, de acordo com as tecnologias mais avançadas de pesquisa mineral, gerando, consequentemente, mais desenvolvimento para o Estado.
Estes trabalhos serão executados mediante convênio nº 013/CPRM/10, no valor de R$ 4,5 milhões, sendo 40% de participação da SICM/CBPM e 60% do Governo Federal, através do Serviço Geológico do Brasil - CPRM.
As áreas Ipirá-Ilhéus e Porto Seguro-Caravelas estão localizadas nas regiões sul e sudeste do Estado da Bahia. Abrangem, parcial ou totalmente, territórios de 109 municípios, inseridos nas regiões econômicas Paraguaçu, Sudoeste, Recôncavo Sul, Litoral Sul e Extremo Sul.
OS MUNICÍPIOS DE MUTUÍPE, PRESIDENTE TANCREDO NEVES E TEOLÂNDIA ESTÃO SENDO PESQUISADOS
De acordo com o Diário Oficial da União do dia 06 de março de 2008, a mineradora Titânio Goiás Indústria e Comércio LTDA, através da autorização 873.880/07 - Of. Nº 27/08, do Ministério das Minas e Energia, foi autorizada a realizar pesquisas nos municípios de Mutuípe, Presidente Tancredo Neves e Teolândia. A Titânio Goiás é especializada em fabricação da Magnetita Titanífera, substância retirada do Titânio. A empresa tem reservas nos estados de Goiás, Pernambuco e Bahia, mas fornece a Magnetita Titanífera (Bitolada e Sinter Feed) para todo o Brasil e Mercosul.
Alguns especialistas acreditam que exista uma quantidade muito grande do minério na região, mas técnicos da Titânio Goiás evitam falar sobre essa possibilidade. Ambientalistas estão preocupados com possíveis danos ambientais, já que as áreas que serão impactadas com uma possível exploração possuem muitas cachoeiras e nascentes de água.
Magno Jouber
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